Waldir Araújo (Guiné-Bissau, 1971). A los 14 años viaja, por primera vez a Portugal. En el equipaje lleva el premio obtenido en el concurso literario del Centro Cultural Portugués, en Bissau. Es en Lisboa que prosigue los estudios secundarios y académicos, sigue el curso de Derecho, y alimenta la pasión por las palabras. Periodista desde 1996, pasa por la prensa escrita, perteneciendo a los cuadros de la revista Valor y colaborando con varios diarios y revistas. Desde 2001 integra la redacción de RDP –África, una Estación Radiofónica portuguesa que emite para África lusófona. La actividad literaria, sin embargo, no cesa. Publica, de forma regular, prosas y poemas en sites culturales portugueses y brasileños. En el 2004 le es atribuida la Beca de Creación Literaria por el Centro Nacional de la Cultura, de Portugal, lo que le proporciona una investigación de varios meses junto a la comunidad de los “Rabelados”, en Ilha de Santiago, Cabo Verde. En el 2008 publica Admirável Diamante Bruto y Outros Contos (Livro do Dia), es la primera aventura del autor en los cuentos, después de la colaboración con los diarios literarios brasileros Bagatelas y Rascunho.
Waldir Araújo (Guiné-Bissau, 1971). Aos 14 anos viaja, pela primeira vez, para Portugal. Na bagagem leva o prémio obtido no concurso literário do Centro Cultural Português, em Bissau. É em Lisboa que prossegue os estudos secundários e académicos, frequenta o curso de Direito, e alimenta a paixão pelas palavras. Jornalista desde 1996, passa pela imprensa escrita, pertencendo aos quadros da revista Valor e colaborando com vários jornais e revistas. Desde 2001 que integra a redacção da RDP – África, uma Estação Radiofónica portuguesa que emite para África lusófona. A atividade literária, porém, não cessa. Publica, de forma regular, prosas e poemas em sites culturais portugueses e brasileiros. Em 2004 é-lhe atribuída a Bolsa de Criação Literária pelo Centro Nacional da Cultura, de Portugal, o que lhe proporciona uma investigação de vários meses junto da comunidade dos “Rabelados”, na Ilha de Santiago, Cabo Verde. Em 2008 publica Admirável Diamante Bruto e Outros Contos (Livro do Dia), é a primeira aventura do autor nos contos, depois da colaboração com os jornais literários brasileiros “Bagatelas” e “Rascunho”.
Waldir Araújo (Guiné-Bissau, 1971). Aos 14 anos viaja, pela primeira vez, para Portugal. Na bagagem leva o prémio obtido no concurso literário do Centro Cultural Português, em Bissau. É em Lisboa que prossegue os estudos secundários e académicos, frequenta o curso de Direito, e alimenta a paixão pelas palavras. Jornalista desde 1996, passa pela imprensa escrita, pertencendo aos quadros da revista Valor e colaborando com vários jornais e revistas. Desde 2001 que integra a redacção da RDP – África, uma Estação Radiofónica portuguesa que emite para África lusófona. A atividade literária, porém, não cessa. Publica, de forma regular, prosas e poemas em sites culturais portugueses e brasileiros. Em 2004 é-lhe atribuída a Bolsa de Criação Literária pelo Centro Nacional da Cultura, de Portugal, o que lhe proporciona uma investigação de vários meses junto da comunidade dos “Rabelados”, na Ilha de Santiago, Cabo Verde. Em 2008 publica Admirável Diamante Bruto e Outros Contos (Livro do Dia), é a primeira aventura do autor nos contos, depois da colaboração com os jornais literários brasileiros “Bagatelas” e “Rascunho”.
IMPAR
Certezas son anclas de un fuerte querer
razones que me llevan a no seguir por ahí
a seguir distante de todo, ¡cerca de mí!
PODER
poder es no dudar y partir
enfrentar los caminos de la indiferencia
que dibujan los desaliñados y ¡ser!
¡SER!
ser así y de aquí distante
estar aquí sin unanimidad
¡ser singular para no rimar!
¡QUERER!
querer lo imposible realizar
abrazar lo diferente sin miedo
en la presencia entre iguales, ¡ser impar!
África
Son muchas las dudas que surgen
Al intentar develar tu misterio
Toda la suerte, toda la solución urgen
Pero no llegan al hemisferio Sur
Son muchas razones de tal destino
Pero ninguna capaz de justificar
Toda esta miseria, dolor y desatino
Que muchos insisten en mistificar
Son muchas las voces que claman
Gritos de dolor y angustia silenciados
Desesperos que en tu pecho inflaman
Esperanzas en ritmos acompasados
Son muchas y profundas las dudas
Diversas y vagas las disertaciones
Sobre un futuro vago en certezas
Que arrancan de las almas las ilusiones
Son muchas las riquezas que escondes
En el fondo de tu misteriosa alma
Codicia de reyes, Nobles y Condes
Pero tu gran dolor nadie calma
Son muchas las familias de tu Hogar
Lejos de tu ansiado confort
Contrariados por abandonarte
¡En busca de un extraño puerto!
ÍMPAR
Certezas são âncoras de um forte querer
razões que me levam a não seguir por aí
a seguir distante de tudo, perto de mim!
PODER!
poder é não hesitar e partir
enfrentar os trilhos da indiferença
que rotulam os desalinhados e ser!
SER!
ser assim e daqui distante
estar aqui sem unanimidade
ser singular para não rimar!
QUERER!
querer o impossível a realizar
abraçar o diferente sem medo
na presença entre iguais, ser ímpar!
África
São muitas as dúvidas que surgem
Ao tentar desvender o teu mistério
Toda a sorte, toda a solução urgem
Mas não chegam ao Sul hemisfério
São muitas as razões de tal destino
Mas nenhum capaz de justificar
Toda esta miséria, dor e desatino
Que muitos insistem em mistificar
São muitas as vozes que clamam
Gritos de dor e angústia silenciados
Desesperos que no teu peito inflamam
Esperanças em ritmos cadenciados
São muitas e profundas as incertezas
Diversas e vagas as dissertações
Sobre um futuro vago em certezas
Que arrancam das almas as ilusões
São muitas as riquezas que escondes
No fundo desta tua misteriosa alma
Cobiça de Reis, Nobres e Condes
Mas a tua grande dor ninguém acalma
São muitas as famílias do teu Lar
Longe desse teu almejado conforto
Contrariados por assim te abandonar
À busca de um estranho bom porto!
Traducción al castellano por Gladys Mendía